Lesão mais freqüente nas articulações de membros inferiores na prática de handebol para atletas do sexo masculino, com idade igual ou superior a 18 (dezoito) anos e o processo de reabilitação

Abstract

O objetivo deste estudo foi verificar a lesões mais freqüentes na prática de handebol para atletas amadores do sexo masculino, com idade igual ou superior a 18 anos e o processo de reabilitação mais eficiente. Participaram da amostra 102 atletas amadores, dos estados de MG, MT, MS, TO, GO e DF, que participaram da Copa Trindade de Handebol/GO e atletas universitários que participaram dos XXIX Jogos Universitários do Distrito Federal – JUDF. Utilizamos como instrumento um questionário composto de 24 (vinte e quatro) questões fechadas para que pudessem identificar as lesões mais freqüentes sofridas pelos atletas avaliados. Para o tratamento dos dados foram feitas as análises descritivas utilizando-se a média e desvio padrão para as variáveis quantitativas e análises de freqüência para as variáveis qualitativas. Para a verificação do processo de reabilitação mais eficiente foi utilizada como metodologia a revisão bibliográfica de artigos entre os anos de 2004 e 2011, de autores nacionais. Foram fontes de pesquisa também alguns livros de Cinesiologia, Anatomia e Medicina do Esporte. Procedeu-se uma leitura reflexiva das fontes, buscando qual a melhor cadeia cinética utilizada para reabilitação de LCA. Os resultados demonstraram que o atleta de handebol amador está sujeito a lesões articulares de maior gravidade na região do joelho. Notou-se, também, que o número de lesões é diretamente proporcional ao tempo de prática na referida modalidade e que o número de treinos semanais não apresenta alteração significativa no percentual de lesões. Concluiu-se, então, que os atletas amadores de handebol estão sujeitos a lesões nas principais articulações e grupos musculares. Que as lesões incidem mais nas articulações dos membros inferiores, tanto no sexo feminino quanto no masculino. E que os atletas do sexo feminino apresentam um maior percentual de lesões quando comparados com o sexo masculino. Referente ao processo de reabilitação, verificou-se que todos adotam uma postura em que não excluem o tratamento de reabilitação em CCA, mas todos apontam que a CCF é melhor no tratamento de LCA. De acordo com os materiais pesquisados, os exercícios em CCF são mais efetivos no tratamento de reabilitação de LCA, quando comparados com os exercícios em CCA. Estes por sua vez não devem ser excluídos dos programas de reabilitação, pois a sua contra-eficácia não foi comprovada através de estudos